Do Teatro Pós-Dramático e das Dramaturgias Híbridas
A revista da Editora da UnB, Humanidades, publicou uma edição especial sobre o Teatro Pós-Dramático. A publicação vem em boa hora, principalmente porque o livro de Hans-Thies Lehmann, que difundiu o termo, não está, ainda, traduzido para o português. Temos, portanto, mais elementos à mão sobre esse universo das artes cênicas enquanto não sai a tradução: o teatro pós-dramático. Segundo Sílvia Fernandes, este pode ser definido como um "teatro de intensidades, forças e pulsões de presença, que não está sujeito à lógica da representação".
- Subversão no palco - Sílvia Fernandes
- Ruptura conceitual e a influência no fazer teatral - Rosângela Patriota
- A pedra de toque - Luiz Fernando RamosO ator e a gusca - Márcio Aurélio Pires de Almeida- Do texto ao contexto - Matteo BonfittoA linguagem do corpo - Soraia Maria Silva
- No palco, a luz - Cibele ForjazLaços Sonoros - Lívio Tragtenberg
- La fúria dels Baus e a violação do espaço cênico - Fernando Pinheiro Villar
- Sinais de teatro-escola - Maria Lúcia de Souza Barros Pupo
À nossa disposição, portanto, uma série de análises que podem contribuir para a compreensão desse universo de criação que é o pós-dramático;
Villar apresentou um painel do universo de criação cênica que perpassa os campos do pós-dramático e da peformance art, que ele intitula justamente de Dramaturgias Híbridas. Ele remontou ao que chama, também, de "história da ação testemunhada pelo público", para caracterizar o sentido de performance num sentido amplo, não específico. Essa história teve o recorte conceitual desse campo que, para ele, sempre foi excluído das histórias oficiais do teatro - e que perpassa a performance art e pós-dramático.
Por fim, Villar lembra que as Dramaturgias Híbridas são questões de uma live art: "arte ao vivo, arte da manipulação do eixo tempo-espaço, arte performática, arte da ação testemunhada, assistida, compartilhada..."
Você sabe se encontro, e onde, a revista aqui em BH? Gostaria de comprar. Abraço.
ResponderExcluirEdmundo,
ResponderExcluirO Fernando Villar me trouxe de Brasília. Não vi, até agora, em nenhuma livraria.
A revista é uma publicação da UnB (Universidade de Brasília). Tente o seguinte endereço eletrônico, através do qual você poderá obter alguma informação sobre como adquirir:
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Abraços